Sem tempo no momento para fazer a edição, então ficará como prévia por enquanto. Mas se vc sabe editar e quer ficar responsável pela edição deste mangá, é só entrar em contato: mangatronia@gmail.com
Arquivo 1029: Até as Crianças que Choram Vão Adormecer
—Ei, Wada?!
—Kouhei?!
—Não chegue mais perto!
—Esta é uma cena de assassinato, sabia?!
—A-assassinato, você quer dizer...
Texto lateral: Ocorreu um assassinato na igreja abandonada...?!
—Ko-Kouhei...
—Está morto?!
Nishino Sumiya (28 anos) Bartender
—Por que...?
Fujide Raito (27 anos) Professor do ensino médio
—Ei, então você está dizendo que está tudo bem se você tocar nele?!
Koura Ikue (27 anos) - Funcionária de escritório
—Você nem sequer é da polícia...
—Se algum leigo pode simplesmente sair e interferir em coisas como esta, isso pode causar problemas no final das contas...
Kawasaki Yousuke (28 anos) Funcionário de banco
—Whoa whoa whoa whoa whoa whoa!
—Se eu ficar calado, você vai continuar falando bobagens, não vai?
—Limpe seus ouvidos...
—E escute bem!
—Vou ser franco com você, este senhor aqui é o grande detetive que consegue fazer dormir até crianças que choram...
—Pode fazer dormir até as crianças que choram...?
—Mouri Kogorou...
—Mais conhecido como o Kogorou Dorminhoco!
—P-Por que Mouri Kogorou...?
—Ele disse que veio aqui porque recebeu uma carta de Nichihara, que cometeu suicídio...
—Isso mesmo... muito provavelmente que tenha sido chamado aqui por alguém que tinha dúvidas a respeito do suicídio de Nichihara-san!
—Na esperança de que ele solucionasse esse código e determinasse a verdade por trás dele...
—Mas alguém de alguma forma parece pensar que a razão do suicídio dele está entre vocês...
—N-Não pode ser...
—É por isso que eu estou dizendo que devem deixar isso para os profissionais se não quiserem que mais mortes aconteçam!
—Calma, calma, Wakita-san...
—Amuro-kun...
—O amigo deles foi morto, eles estão naturalmente assustados...
—Por enquanto, vamos calmamente relatar isso à Polícia da Província de Nagano e seguir suas ordens...
—Entendido! Mestre!
—Isto está começando a se parecer com Mito Koumon*...
TN: Um drama japonês do período Edo.
—Sede da Polícia do Distrito de Nagano
—O que diabos você está fazendo?
—Não é como se eu o tivesse matado!
—Então? Qual é a situação?
—De acordo com a licença que estava com o cadáver...
—A vítima foi Wada Kouhei, de 28 anos.
—Uma besta foi montada de tal forma para disparar assim que alguém abrisse o armário de vassouras no banheiro.
—E infelizmente, Wada-san acabou sendo baleado na cabeça.
—Isso me escapou...
—É por isso que eu estou perguntando a você, por que uma besta foi montada ali assim?!
—Como eu disse, foi uma armadilha montada pelo culpado, que nos chamou aqui...
—De qualquer forma, vamos preservar a cena do crime assim...
—Explicarei em detalhes quando vier nos buscar amanhã...
—Então, faça um vídeo da cena do crime e envie-o para nós!
—Uau, isso é horrível...
—Um direto na testa...
—Esta vítima realmente teve muito azar...
—Não...
—se o culpado soubesse que este senhor abriria a porta do armário de vassouras...
—Ele poderia tê-lo arranjado de tal forma que acertasse na testa...
—Mas Mouri-san não nos disse...
—Que decidiram quem iria procurar onde, tirando à sorte?
—Por isso ele disse...
—Que isso se aplica se o culpado soubesse!
—Ah! Você pode rebobinar um pouco?
—Eh? Por aqui?
—Eu acho...
—Que o culpado que reuniu todos vocês aqui e matou Wada-san está muito provavelmente tentando se vingar de Nichihara Taisei-san, que supostamente cometeu suicídio aqui há dois meses...
—V-Você está falando sério?!
—E-então, é isso mesmo...
—justo como pensei, já que quem morreu foi Wada-san e todos...
—Ei, Raito...
—Isso é imprudente...
—Ah, desculpa...
—"justo como pensei"...
—Então? Qual é o objetivo do culpado?
—Ah, não, nós nem sabemos ainda se o culpado está entre vocês ou se eles estão escondidos nesta igreja abandonada...
—E também não sabemos se a vingança dele acabou com aquele cara ou não!
—E-está dizendo que também podemos ser alvo?
—Isso significa que não poderemos nem mesmo ir ao banheiro sozinhos?
—É por isso que eu tenho uma sugestão...
—Por que não formamos duplas?
—Então você pode sempre agir como um grupo com duas pessoas...
—junto com uma pessoa de sua confiança...
—Boa idéia!
—Mas eu sou a única mulher aqui...
—Então, que tal vocês dois formarem uma dupla? Afinal, vocês foram um casal no passado...
—Mas...
—Pode ser que a pessoa com quem formamos o par seja o assassino?
—O culpado convidou expressamente um detetive aqui...
—Ele certamente não faria algo como "matar seu parceiro e ser descoberto como o assassino"...
—Então, vou fazer parceria com a Ikue... está bem?
—Sim...
—Nesse caso, vou fazer parceria com Nishino... certo?
—Sim! Eu não me importo...
—Então estarei junto com Conan...
—Sim!
—Tudo bem se o Mestre estiver comigo, certo?
—Claro!
—Primeiro, nós dois iremos para o banheiro...
—Por favor, abstenham-se sinceramente de fazer qualquer coisa por conta própria...
—Ei, Amuro-san...
—Você já descobriu o culpado?
—Não...
—Já que quem iria procurar qual lugar foi decidido por sorteio...
—Por enquanto, não consigo pensar em nada além de uma coincidência que Wada-san tenha sido morto neste banheiro...
—Como também pode haver outro arco armado, eles poderiam querer matar aleatoriamente as pessoas que se reúnem aqui...
—E qualquer um poderia ter armado a besta antes.
—Mas... Como Wada-san é alto, ele foi atingido diretamente na testa...
—Se fosse Ikue-san, que é baixa, ela não teria sido atingida, certo?
—Sim, você está certo...
—Mas não havia nada de suspeito no sorteio...
—Também...
—Esta é uma pergunta estranha, mas...
—Você conhece o Rum, certo?
—Onde...
—Você ouviu algo assim?
—Você já se encontrou com ele?
—Como devo responder a isso...
—Eu me pergunto...
—Se eu disser que já conheci, você certamente começará a investigar qualquer um com quem eu tenha alguma coisa a ver...
—E se eu disser que não o conheci, você estará desnecessariamente vigilante sobre qualquer pessoa que se aproxime de você ou de mim, certo?
—Isso é verdade...
—Ambas as opções não me dão nenhum mérito...
—Mas se eu lhe desse uma dica...
—Seria que a pessoa em questão é excessivamente...
—impaciente, suponho...
—Impaciente?
—A nevasca está ficando bem forte...
—Com um clima como este, é duvidoso que sejamos pegos amanhã...
—Isso seria um problema... Afinal de contas, a água é limitada...
—Você sempre obcecado em se manter hidratado, como no passado...
—Posso pegar algo para beber?
—Claro...
—ouviram algum som estranho agora mesmo?
—Parecia vidro quebrando...
—Veio do prédio vizinho onde estávamos há pouco...
—Parece como se alguém está realmente à espreita por aqui...!
—A-alguém deveria checar isso! Eu não vou conseguir dormir assim!
—Mas nos disseram para não andarmos por aí sozinhos...
—Então, que tal mandar uma dupla dar uma olhada? Se são duas pessoas juntas, elas devem ser capazes de lidar com as coisas não importa o que aconteça...
—Isso é verdade...
—É melhor não...
—Sim... Foi provavelmente algo que voou por causa da nevasca...
—e bateu nos vidros da janela da igreja...
—Acho melhor verificarmos mesmo assim...
—Mas como decidir qual dupla deve ir?
—Basta fazer pedra-papel-tesoura!
—Eu não quero! Sou péssima em pedra-papel-tesoura...
—Hm?
—Ikue!
—Você trouxe bastante dessas pastilhas, certo?
—Você poderia me dar algumas caixas?
—Vamos separar três caixas dessas...
—E esvaziar duas delas...
—estas duas caixas que não fazem som...
—Estão vazias...
—Então estão seguras!
—A dupla que escolher esta caixa que faz barulho está fora...
—Significa que eles devem ir verificar...
—É claro, como quem propôs este método fui eu...
—Meu par é quem vai escolher...
—Muito bem, vá em frente!
—Então, vamos começar com o Mestre que sempre sabe qual carta perdedora que se deve evitar tirar!
—Yo, deixe comigo!
—Hm?
—Está vazia!
—Como esperado do Mestre!
—A minha também está vazia...
—Ufa...
—Não tem jeito... Vamos verificar juntos...
—tudo bem...
—Sim...
—Também ouvimos o som de um vidro quebrando...
—Então você os deixou ir para verificar?
—Isso mesmo... Apesar de termos tentado detê-los no início...
—um e-mail?
—Eu não mandei nenhum...
—A expressão do rosto dele mudou ao ler o e-mail e ele foi para o banheiro...
—Veneno...
—A julgar pelo seu hálito, parece que ingeriu cianeto.
—Mas não há reação redox...
—Da água na garrafa plástica...
—Então parece que o veneno não foi colocado na água...
—Então como?
—não... não fui eu!
—Hm?
—outro código?!
—O fato de haver aqui um código...
—pode significar que os assassinatos...
—ainda não acabaram...
Nota lateral: Há um código ao lado do segundo corpo... Para onde se dirige este assassinatos em série?!
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